Claudio Lago

Compositor e Produtor Musical

Quem sou eu (se é que sei)

Claudio Lago, meu nome adotivo, é a contração do meu enorme nome de batismo (Claudio Luiz de Aguiar Gonçalves). É também uma singela homenagem ao grande compositor (mais conhecido como ator) Mário Lago. Minha relação com a música é um caso de amor e ódio. Brincadeira, ódio jamais. Mas de amor e distância. Por uma opção de juventude, nunca me tornei um músico profissional. Resolvi ser publicitário. Achava que a publicidade era o mescenas dos dias atuais. Alguém que sustentaria caras doidos como eu, de mente (ou demente) de artista. Mas, a música, que nasceu em mim quando eu tinha 6 meses de vida e ouvi "Mas que Nada" de Jorge Benjor no colo de minha avó e cantei o refrâo Ogá, Ogá, Ogá (na verdade, Obá, Obá, Obá). Minha avó sacou na hora que ali vinha um carinha do balaco, que jamais aguentaria viver de gravata. Aos 5 anos entrei na escola de piano por motivos de irmã maior. Sim, ela (Claudia), se negou a continuar a estudar piano, um martírio para ela. Lá foi o caçula a substituir. Minha mãe era formada em piano e professora primária super rígida. E estudar piano em casa era meio over mesmo. Bom lá fui eu descobrir que até era talentoso, mas muito vagabundo para ser instrumentista. Aos 11 anos foi minha vez de me rebelar. E larguei o piano para começar a aprender violão. Foi legal, claro. Com o violão, comecei a compor, aos 12. E a impressionar as menininhas do ginásio, coisa que era impossível com o piano. Já na Universidade, minha amada PUC/SP, embora estudasse economia (no que me formei), tomei gosto por participar de bandas e compor. Houve lá em 1981 um festival, o primeiro que participei, e por causa dele não parei mais. E houve muito festival de música nos anos 80 e 90, o que era ótimo. Ganhei alguns, fui finalista em vários e até casei com a vocalista (Silmara, minha mulher até hoje). Uma vez fiquei emocionado por vencer o melhor arranjo, porque eu tinha criado o danado. Depois de 4 anos trabalhando como economista (de gravata), chutei o pau da barraca e virei publicitário. E na publicidade, que me deu boas alegrias, fiz muitos jingles que inclusive foram premiados. Era a forma que eu tinha encontrado para viver a música. Bom, resumindo, hoje, madurão, resolvi viver o sonho. E dei vazão à criatividade. Voltei para o banco do piano (sem abandonar o violão). Ando compondo bem, coisas legais. Enfim, acho que eu tenho coisas novas pra dizer, como diria o grande Belchior. Espero que vocês também achem. Beijão. Facebook page.

Canções



Mande um salve pa nóis